10 Mitos e Verdades sobre Sexo na Gravidez

A gravidez é uma fase única e significativa na vida de quem espera um bebê, repleta de experiências e de cuidados especiais. Especialmente para os pais de primeira viagem, surgem dúvidas em diversos aspectos da vida, incluindo um tema que muitas vezes é considerado um tabu: O sexo durante a gravidez.

Pronto para saber mais sobre esse tema? Vamos lá!

1. Sexo na gravidez faz mal

MITO: Ter relação sexual na gravidez é uma prática supernormal e não traz nenhum tipo de problema ao feto, a não ser em alguns casos específicos como quando há ameaça de parto prematuro ou abortamento. Durante o sexo, a mulher libera hormônios que proporcionava sensações de relaxamento, tranquilidade, bem-estar e conforto, que também são sentidas pelo bebê devido à passagem desses hormônios pela placenta.

2. A gravidez facilita o orgasmo

VERDADE: Isso é observado porque, durante a gravidez, a lubrificação da vagina aumenta, assim como o volume de sangue irrigado para a região, fazendo com que o corpo fique mais sensível à excitação sexual.

3. É possível engravidar estando grávida

VERDADE: Já pensou em experimentar gestação em dose dupla, porém com idades gestacionais diferentes para cada bebê? É possível engravidar estando grávida devido a um fenômeno raro chamado superfetação, que resulta em gêmeos bivitelinos com idades gestacionais diferentes. No entanto, isso é extremamente incomum.

4. Ter relação sexual induz o trabalho de parto

MITO: Não há evidências científicas de que o sexo durante a gravidez induza o trabalho de parto, embora exista uma teoria de que substâncias presentes no sêmen possam favorecer a dilatação do colo do útero. Porém, nunca se provou cientificamente a eficiência do ato sexual enquanto indutor do parto.

5. Gravidez aumenta a libido

MITO: Mamães de primeira viagem, não se sabe ao certo qual a origem desse boato. A verdade é que, devido a alterações hormonais, a tendência é que a libido diminua ou permaneça a mesma, mas isso varia de pessoa a pessoa.

6. Durante o ato sexual o pênis chega até o bebê

MITO: Não há perigo do pênis ferir o bebê durante o ato sexual na gravidez. O colo do útero é composto por um tecido rígido que impede o contato direto do pênis com o feto. Além disso, o bebê está protegido pelo líquido amniótico.

7. Após o parto não é recomendado ter relação sexual

VERDADE: Isso porque, após 9 meses de intensas modificações, o útero e todo o trato reprodutor feminino levam um tempo para voltar ao seu estado inicial. O recomendado é que a mulher fique de 30 a 40 dias sem praticar ato sexual com penetração, pois, além de dolorosa, essa prática aumenta o risco de infecção uterina. Outras práticas que não envolvam penetração vaginal, porém, não causam riscos adicionais.

8. O parto normal altera o canal vaginal e compromete as relações

MITO: O parto vaginal não causa danos permanentes ao canal vaginal. Essa estrutura é elástica e tem a capacidade de se regenerar após o parto. Exercícios diários de Kegel podem ajudar a fortalecer o tônus ​​vaginal.

9. Estimular o seio por sucção ou toques pode causar aborto

VERDADE: Quando a mama é estimulada, o organismo produz ocitocina, hormônio que induz, entre outras coisas, as contrações uterinas e a produção de leite materno. Para as mulheres que já correm risco de aborto, o estímulo pode acarretar parto prematuro.

10. Algumas posições são mais adequadas do que outras durante o sexo na gravidez

VERDADE: Durante o sexo na gravidez, é importante encontrar posições que proporcionem apoio para a barriga, evitando desconforto para a mulher.

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